Intitulado Repensando repensar o Kuwait, o pavilhão do Kuwait na 18ª Exposição Internacional de Arquitetura - La Biennale di Venezia explora métodos inovadores de arquitetura e design urbano decorrentes do espaço e do tempo. O projeto é uma exploração contínua que aborda as consequências do planejamento urbano moderno, que apagou grande parte da história do Kuwait.
Com curadoria de Hamad Alkhaleefi, Naser Ashour, Mohammad Kassem e Rabab Raes Kazem, o pavilhão examina os conceitos de descolonização e descarbonização por meio da reavaliação do transporte e acessibilidade. Com foco na cidade do Kuwait como protótipo, a exposição investiga vários espaços de transição dentro da cidade, abrangendo vários escopos e escalas. Em vez de visualizar a história como algi linear, a filosofia da exposição trata o tempo como uma espiral, buscando precedentes do passado para desenvolver o futuro.
“Repensando o repensar do Kuwait” desdobra processos de planejamento urbano reavaliando transporte, caminhabilidade e acessibilidade. Começou como uma resposta aos esforços estrangeiros de planejamento para o Kuwait. O projeto visa melhorar a escala humana da cidade, melhorando os espaços urbanos de transição e dando prioridade ao transporte em massa em vez de modos de transporte individual. A abordagem integra uma perspectiva de cima para baixo em macroescala com uma perspectiva de baixo para cima em microescala, colocando a experiência e a escala humanas no centro da nova solução. Ao revisitar a interconexão do tecido histórico da cidade por meio de diversas intervenções urbanas, uma rede única de conectividade é criada, facilitando vários modos de transporte que convergem na escala humana.
O título do projeto significa um processo de descolonização do discurso arquitetônico. Enfatiza a necessidade de reavaliar estratégias existentes e ir além dos princípios e valores colonialistas que tradicionalmente impulsionam projetos arquitetônicos. A abordagem examina criticamente convenções e precedentes existentes, permitindo espaço para forças locais moldarem um novo processo. Ao tratar a história como uma espiral em vez de uma linha do tempo, o projeto busca precedentes significativos que possam informar o desenvolvimento futuro, partindo de fluxos de trabalho lineares convencionais.
La Biennale di Venezia 2023 iniciou no mês passado, com vários pavilhões explorando a escala humana por meio da arquitetura. O Pavilhão Tcheco aborda condições precárias de trabalho e o sistema de trabalho ao qual os arquitetos estão expostos. O Pavilhão Albanês explora como os seres humanos vivem em realidades sintetizadas, explorando novas formas e tipologias de espaço cívico. O Pavilhão de Cingapura ativa a discussão sobre novos métodos de medição e avaliação do intangível, explorando a interação de uma comunidade com seu entorno.